Sobre a GEA

A GEA – Gems Exporters Association ou Associação dos Comerciantes e Exportadores de Joias e Gemas do Brasil, foi criada em 1989 com o intuito de fortalecer o comércio e exportação de Pedras Preciosas e Minerais na região de Teófilo Otoni – MG

 

Falas do Presidente Leonardo Silva Souto:

“Caro Expositor  e Associado,

Vencemos mais um ano de obstáculos que pareciam intransponíveis e novamente nos encontramos protagonistas da FIPP-TO ( Feira Internacional de Pedras Preciosas de Teófilo Otoni), que completa 34 anos em 2024. Muito obrigado por novamente acreditarem na nossa capacidade de promover este evento. Não vamos aqui valorizar os obstáculos que cruzaram ou que estão em nosso caminho, mas considerá-los, pois precisamos urgentemente nos unir em torno de um projeto de reestruturação do setor e a FIPP é um dos primeiros passos para esta caminhada.

É necessário que as atuais dificuldades sejam diagnosticadas, como já estamos fazendo juntamente com o SINDIJOIAS/AJOMIG, SEEDIF, APL dos Vales do Mucuri, Jequitinhonha e Rio Doce, MDIC ,ANM, SEBRAE, Secretaria de desenvolvimento do Estado de Minas Gerais e CREA, e que juntos busquemos uma solução para dar vitalidade ao setor das Gemas e Minerais, sob pena de, estagnados como estamos, ficarmos à beira do caminho, como uma grande quantidade de empresas e trabalhadores autônomos ficaram. Não podemos cruzar os braços e assistir de forma estagnada e passiva, manchetes informando ações apreendendo mercadorias nos aeroportos por falta de certificação de origem ou de autorização ambiental. É necessário cumprir a legislação e para tal temos que propor aos órgãos que regimentam e fiscalizam o setor, uma TAC (Termo de Ajuste de Conduta)por um período mais amplo, para que as empresas se organizem, sob pena de não o fazendo, ser extinto.

Toda a cadeia produtiva tem que se organizar, se unir, e a base da sustentação desta pirâmide é o garimpo. Se esta base fundamental continuar “doente”, não sobreviveremos. Portanto, é necessário e urgente revitalizá-los, apoiá-los. Na produção, estamos assistindo a desativação dos garimpos em todas as regiões, e o mais triste é saber que tudo isso acontece na maio província GEMOLÓGICA DO PLANETA. A legislação necessita considerar a atividade de extração, adequando-a de forma a não exterminar ainda mais a figura do garimpeiro. Tanto a questão minerária quanto a ambiental, precisam urgentemente serem consideradas, sendo pontos essenciais para que os garimpos não sejam fechados abruptamente como vem acontecendo.

Uma política de financiamento específica para o setor tem que ser adotada em caráter de urgência, para que as empresas brasileiras possam ter condições de igualdade na competição com as empresas estrangeiras que levam para fora do país a produção existente, sem beneficiamento, ou seja, em bruto. Penando nessas questões básicas, relevantes e urgentes, realizamos dentro da FIPP reuniões com representantes de empresas do setor, lapidários, comerciantes, garimpeiros e lideranças políticas para darmos início as atividades que fortaleçam o APL (Arranjos Produtivos Locais) de Teófilo Otoni e região, visando estruturar um plano de ações para reverter tal quadro. Um setor unido sempre será mais forte e com maior probabilidade de êxito em suas reivindicações, consequentemente, conquistando mais benefícios e apoios governamentais, abrindo novos caminhos para todos.

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